Consumo digital: o que esperar em 2017?

Estudo da consultoria Euromonitor mostra como a digitalização influencia as nossas compras.

A transformação digital continua a mudar a maneira como trabalhamos e consumimos, e o que fazemos é mais importante do que onde e quando fazemos. Segundo o estudo “Global Economies and Consumers in 2017”, elaborado pela consultoria Euromonitor International, os avanços tecnológicos e o crescente uso de smartphones alteraram completamente a maneira como decidimos as nossas compras e como consumimos produtos e serviços.

Para as marcas, essa transformação oferece novas oportunidades para segmentar o seu público e entregar inovadoras interações, privilegiando a autenticidade, conveniência e experiência. Para os consumidores, é a oportunidade de reavaliar as suas prioridades e valores.

Segundo os analistas, as principais tendências para 2017 são:

• Novos serviços digitais impulsionarão o crescimento do comércio on-line
• Vestuário será o setor com maior crescimento
• Bancos irão investir em tecnologias para pagamento por proximidade

A digitalização impulsionou o surgimento de novas formas de comércio, incluindo serviços de streaming, economia compartilhada e serviços de assinatura, que não eram possíveis antes da adoção maciça dos dispositivos digitais. Assim como há 10 anos também parecia impossível vender roupas pela Internet e, atualmente, o segmento de vestuário é o que mais cresce e deve movimentar cerca de US$ 1,3 trilhões em 2017, representando 9,6% do total de vendas.

Em 2016, o segmento de roupas e acessórios foi o 5º. mais comercializado on-line, atrás de categorias como downloads (música, filme); pacotes de viagem, eletroeletrônicos/eletrônicos e brinquedos/games.

Esses novos consumidores querem um atendimento multicanal, integrando as operações físicas e digitais, com experiências digitais nas lojas e a possibilidade de comprar on-line e retirar o produto na loja, por exemplo.

A terceira tendência – pagamento por proximidade – por enquanto ainda não está largamente disseminada, mas logo os bancos, que lançaram seus aplicativos móveis com sucesso, certamente farão altos investimentos nessa forma de pagamento. E eles têm a vantagem da experiência mobile anterior e da expertise em oferecer segurança para as transações financeiras.

A concorrência não é o único desafio do varejo e Consumo e mobilidade: sua marca está pronta para o novo cliente?